sábado, 15 de setembro de 2007

[doc-n] raquel [gases]

O filme, Mondovinho, conta um pouco sobre a história e do mapa do vinho no Brasil, em Pernambuco, e principalmente por toda a Europa, no sul da França e na Itália. Em Sardenha na Itália, é cultivado o vinho Malvasia e o Di Bosa, está em dificuldades porque é um produto diferente dos outros. Para os produtores desse vinho, o prazer está em comercializar na própria casa da pessoa e na degustação feita no próprio local. Os vinhedos dão muito trabalho para o seu cultivo, portanto, só quem tem dinheiro, que é aconselhado à trabalhar com esse tipo de coisa. Porém foi se perdendo a identidade e a dignidade no cultivo do vinho, principalmente após a mecanização de alguns vinhedos nessa região.
Sul da França (400 km) da capital: algumas regiões da França possuem uma posição privilegiada para o cultivo do vinho e do queijo. Mas, a maioria dos campos está modernizando e aprimorando a oxigenação dos seus vinhos. O cultivo ao dinheiro, ou seja, a exportação e a marca passam a serem mais importantes do que propriamente o cultivo do vinho e de suas tradições. Alguns pequenos produtores, são contra essa modernização e a extinção desses valores. Porém, apenas pesam dessa maneira, por não conseguirem concorrer à mesma velocidade e no mesmo nível que outros grandes produtores, como o do vinho Mondavi.
San Francisco Califórnia (EUA): Propriedade Familiar dos Stalin: com o faturamento de anual de 550 milhões. A Mecanização dos vinhedos e preocupação com a saúde e satisfação dos camponeses que trabalham em sua produção, na sua totalidade, estrangeiros (Hispânicos). Por essa mecanização de sua propriedade, o dono das terras onde estão os enormes vinhedos, queria propor um acordo com o prefeito para a compra de novas Terras para a expansão de sua produção. Porém não obteve êxito nessa região que já havia outros produtores nela e que eram contra esse crescimento da marca Mondavi. Primeiro porque iria extinguir com a tradição dos vinhos que alguns pequenos produtores ainda eram adeptos e por tentar manter o monopólio de mercado. E segundo por possuir um viéz totalmente capitalista e mecanicista, extinguindo assim com outros postos de trabalho distintos.
Robert Mondavi (empresário mais renomado do ramo, da degustação dos vinhos): Ele diz a seguinte frase: “Que é possível produzir bons vinhos em qualquer lugar do mundo. E o que o vinho tem muito a dizer do estilo e da personalidade da pessoa que o consumi.” Pois cada pessoa irá eleger um vinho de sua preferência e isso independe do valor e do sabor do vinho. Só pelo simples fato e pelo prazer de degustar os vinhos seja ele qual for. Ou seja, ele passa a ser um dispositivo de estilo de vida. Em sua ultima viagem pela Europa, à Borgonha, ele pode perceber isso, principalmente, porque havia um local no centro da cidade onde eram guardados os vinhos e que o dono, era bem simples. Na sua ultima viagem, para a Argentina, ele pode conhecer outro empreendimento familiar, porém um pouco mais tradicional, e com escala de produção pequena, mais em crescimento. Em sua última viagem mesmo, ele esteve em Nova York, onde conheceu um Americano, que se especializou no ramo de vinhos, depois de muitos anos.


Palavra-chave: Gases
Explicação: Há uma maquiagem dos campos de vinhedos automatizados, pois escondem outra lógica por trás, a lógica capitalista e de consumo. Assim como os gases as pessoas sentem, mas não o vêem, se pode ter a mesma relação para os campos de vinhos automatizados. Nessa parte também citou-se o exemplo do Grande tasty de vinhos no mundo: do cara, que era dos EUA e que era conhecedor e provador dos vinhos para eleger as grandes marcas de mercado do Mundo. Também foi feita uma comparação com o seu cachorro, que possuía um problema de gases e que poderia vir a interferir no trabalho e na imagem do entendedor de vinhos e na escolha dos mesmos.

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