segunda-feira, 24 de setembro de 2007

[doc-m] naithê [sonho]

A aula do dia 30/07 a principio o professor falou sobre a vida do auto Walter Benjamim (que será comentado mais pra frente), e começou a ler o texto Experiências e pobreza.
No começo do texto, tem uma parábola , de um velho que no momento da morte revela aos seus filhos a existência de um tesouro enterrado em seus vinhedos .Os filhos cavavam mas não descobriram nenhum vestígio de tesouro. Com a chegada do outono, as vinhas produziram mais do qualquer outra região. Só então os filhos compreenderam que o pai queria transmitir uma certa experiência: a felicidade não está no ouro mas no trabalho.
Essas experiências e historias vividas,não são mais transmitidas para os filhos e netos como antigamente,podendo causar uma ausência de identidade. Isso ocorre devido, o empobrecimento e perda de um sentido de coletividade.
Outro exemplo, foi a terrível experiência vivida nos anos de 1914 e 1918 , onde os combatentes que guerrilhavam voltavam da guerra mais ricos em experiências diante das dificuldades passadas e mais pobres em comunicação, no fato de não conseguirem relata o que aconteceu. Essa falta de comunicação vivida acaba se tornando um trauma para essas pessoas.
Diante disso, foi citado o livro “Lembrar, escrever, esquecer” da autora Jeanne Marie Gagnebin, que é exatamente a necessidade das pessoas terem acesso a maior parte do que aconteceu, para então se libertar, sair da duvida e esquecer o que aconteceu.
Antigamente usava-se muito as técnicas da astrologia, ioga, vegetarismo, espiritismo, que permitiam que as pessoas voltassem a todos os lugares e que assim conseguiriam alguma resposta. Essas técnicas hoje não são mais suficientes para explicar o passado, muitos não acreditam que essas técnicas não sejam possíveis de se desenvolver.
Um outro texto citado foi o “Narrador” que fala que a experiência individual, anônima, fundada na objetividade do conhecimento e na eficiência do trabalho, conformada a padrões gerais, é a expressão de um mundo fragmentado, cristalizado, que se produz como somatória de vivências particulares e subjetivas. A imagem do “adulto” moderno, cético, individualista e amargo, é também a expressão de uma temporalidade linear, contínua, que se pretende desvinculada da tradição.

Conceito chave: Sonho
Em todas as épocas os sonhos sempre ocuparam a atenção dos homens. Para alguns povos antigos, os sonhos eram a chave do conhecimento mágico e espiritual, onde seriam reveladas passagens secretas para fatos do passado, presente e futuro. Em psicologia, a análise do sonho é bastante utilizada como instrumento para o terapeuta. Nem todas as correntes da psicanálise fazem uso do estudo dos sonhos, mas para Freud, por exemplo, o sonho diz respeito ao inconsciente e a fenômenos psíquicos durante o sono, sendo o sonho um mapa para o inconsciente.Uma vez que os sonhos estão ligados ao inconsciente, não há, neles, uma seqüência lógica de fatos, não estando presos às leis espaço-temporais do mundo físico. Recheados de fatos cotidianos e de impulsos inconscientes, em geral, tudo parece estranho num sonho, onde muitas vezes somos espectadores, como que vendo um filme, e noutras vezes somos os protagonistas de histórias surreais, onde tudo é possível e desejos inconscientes podem vir à tona. O sonho funciona assim, como um mediador de forças entre o consciente e o inconsciente, fazendo com que situações agradáveis possam ser mantidas e prolongadas durante o sonho, e que situações ameaçadoras possam ser interrompidas.Para Freud, o conteúdo visível do sonho é a história que se desenrola, mas o que mais interessa é o que está por trás da história, os impulsos inconscientes que a originaram.Os sonhos são formados por um complexo conjunto de fatores que ainda não foram totalmente desvendados, seja por místicos ou por cientistas, mas que sempre farão parte da vida do ser humano. Os sonhos revelam um outro mundo, um outro "eu".

Biografia
Walter Benedix Schönflies Benjamin (
Berlim, 15 de julho de 1892Portbou, 27 de setembro de 1940) foi um crítico literário e ensaísta alemão. Foi refugiado judeu alemão, diante da perspectiva de ser capturado pelos nazistas, escolheu o suicídio. Walter Benjamin nasceu no seio de uma abastada família judaica. Filho de Emil Benjamin e de Paula Schönflies Benjamin, comerciantes de produtos franceses. Na adolescência Benjamin, perfilhando ideais socialistas, participou no Movimento da Juventude Livre Alemã, colaborando na revista do movimento. Nesta época nota-se uma nítida influência de Nietzsche em suas leituras.
Em 1915, conhece Gerschom Gerhard Scholem de quem se torna muito próximo, quer pelo gosto comum pela arte, quer pela religião judaica que partilhavam. Em 1919 defende tese de doutorado, A Crítica de Arte no Romantismo Alemão, que foi aprovada e recomendada para publicação.
Em 1925, Benjamin constatou que a porta da vida acadêmica estava fechada para sí, tendo a sua tese de livre-docência Origem do Drama Barroco Alemão sido rejeitada pelo Departamento de Estética da Universidade de Frankfurt. Nos últimos anos da década de 20 o filósofo judeu interessa-se pelo marxismo, e juntamente com o seu companheiro de então, Theodor Adorno, aproxima-se da filosofia de Georg Lukács. Por esta altura e nos anos seguintes publica resenhas e traduções que lhe trariam reconhecimento como crítico literário, entre elas as séries sobre Charles Baudelaire.
Refugiou-se na Itália, de 34 a 35. Neste momento cresciam as tensões entre Benjamin e o Instituto para Pesquisas Sociais, associado ao que ficou conhecida como Escola de Frankfurt, de quem Benjamin foi mais um inspirador do que um membro. Em 1940, ano da sua morte, escreve a sua última obra, considerada por alguns o mais importante texto revolucionário desde Marx, por outros, um retrocesso no pensamento benjaminiano:, as Teses Sobre o Conceito de História. A sua morte, desde sempre envolta em mistério, teria ocorrido durante a tentativa de fuga através dos Pirenéus, quando, em Portbou, temendo ser entregue à Gestapo, comete suicídio. Sua obra exerce grande influência atualmente no editor e tradutor de suas obras em italiano Giorgio Agamben, sobretudo acerca do conceito de Estado de exceção.

Links
http://www.multivita.com.br/sonhos/interpretados.phtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Benjamin
http://www.historianet.com.br/conteudo
http://www.ceismael.com.br/artigo/artigo038.htm
http://tudobem.uol.com.br/aprenda-como-concretizar-seus-sonhos

Sites
www.google.com.br
www.sonhei.com.br
www.historianet.com.br
www.wikipedia.org.br

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