quarta-feira, 21 de novembro de 2007

[op] raquel cristina

Inspirar a Cultura, Respirar o Natural da Vida Cotidiana e Vivenciar Novas Experiências.

Na primeira situação vivenciada pelo grupo, na cidade de Ouro Preto, em 10 de Novembro, foram entrevistas pessoas como: Natécia, comerciante de uma papelaria no centro da cidade, em um papo bem informal, ela respondeu à algumas perguntas feitas pelo grupo: Como por exemplo, perguntei a ela sobre a importância da sua loja, para a cidade de Ouro Preto e para o Turismo Local? Natécia respondeu que, é muito bom sim, mais não para a cidade toda, já que essa questão é mais relevante à restaurantes e lojas de artesanato, pois são esses que acabam por serem beneficiados com o Turismo e que acabam lucrando com isso. Em uma segunda situação, estivemos em uma república de estudantes, que nesse caso já tinham uma postura diferente com relação ao Turismo até por organizarem festas durante o carnaval e fora de temporada, para arrecadar dinheiro para a República Estudantil, até mesmo para a manutenção das mesmas, que também recebem visitantes de outras cidades e universidades do Brasil e do mundo. Perguntei a eles primeiramente, um deles, Qual era o sentido da escolha dos apelidos dos estudantes dentro da república, já que um deles atendia como, “Desconjuntado” e Qual era a importância da escolha do Nome da República, “Masmorra”? Eles, responderam que, em primeiro lugar os estudantes chamam uns aos outros como eles gostam de serem chamados na intimidade e que a escolha do nome da República se deu através da história do Brasil, do período da escravidão, que as prisões eram vistas como “Masmorras”. Até ao final do curso na universidade, os estudantes ficam tão íntimos, que acabam até por chamarem uns aos outros de irmãos, porém não de sangue, mais que fazem parte de uma mesma irmandade. Para a aceitação de todos na República, é feita a batalha dos calouros, ou bichos, na qual, eles têm que passar por todo o tipo de teste dentro da república. Perguntei também, como e por quem era feita a Administração da República, já que na hora da entrevista, pude observar uma pessoa organizando coisas dentro de um freezer? Eles me diceram, que é feita por uma rotatividade, que é feita de maneira aleatória, através de sorteios, no qual, são escolhidos dois estudantes e o presidente é escolhido através de votação, para tomar conta do dinheiro da República. Eles fazem de tudo, para eternizar a República, ou seja, como eles dizem lá dentro, levar a “República para frente”. Com o dinheiro que lucram nas festas eles dividem entre os moradores da casa ou guardam em uma caixinha, para usar na manutenção da casa. Em geral, as pessoas que vêm na nossa república, sempre querem ficar mais, mais acabam ficando só uma semana mesmo. Em um terceiro momento, conversamos com o Sr. Nildo, em frente à prefeitura, que estava tomando conta de carros nas ruas, para pedir algumas informações sobre o local que queríamos chegar, que acabou nos contando um pouco mais do que tínhamos perguntado. Teve também um Sr. Que vendia livros nas ruas e calçadas de Ouro Preto, ele havia participado do Fórum dos livros, que tinha ocorrido à 2 semanas atrás, ele estava vendendo os seus livros à preço de custo, pois queria, voltar para a sua cidade. Como percebemos o Fórum, não foi tão bom negócio assim, para todos os participantes do evento. Houve também o caso da Dona Raquel, uma Sra, que estava trabalhando em uma loja de jóias, não íamos entrevistá-las, pois queríamos seguir apenas o roteiro dado pelo professor. Ela estava conversando com um homem bem vestido, porém super simples e uma pessoa muito humilde, que já havia sido Assessor de quatro ministros e que atualmente trabalha como advogado, na cidade de O. Preto. Acabei por descobrir, nessa conversa informal, que a Dona Raquel, trabalhava há 14 anos na loja de jóias e que era uma pessoa muito querida por todos da cidade e por visitantes e profissionais, como, os guias de turismo local e até mesmo de Belo Horizonte. Ela também, não tinha nenhum, tipo de rivalidade com outros lojistas, principalmente, com a vendedora ao lado da Loja Estrada Real, de pedras e Jóias de minas, que foi uma das casas e comércios previamente estabelecidos pelo professor e pelo grupo. Nessa loja abordamos outro tipo de assunto, como: a questão da escolha do nome da loja, principalmente, quanto à divulgação e à relação com a estrada real em Minas Gerais. Que durante o bate papo informal, não foi devidamente esclarecido, já que só o Dono da loja, que não se encontrava que era quem sabia sobre tal assunto. Nessa loja, não tivemos a mesma receptividade que tivemos nas pesquisas anteriores, até mesmo devido a loja trabalhar com um público de Ato escalão, que deve ser previamente agendado por esse e que há também aqueles que vão direto à loja, porém sem marcar, só que são pessoas de alto poder aquisitivo e (ou) estrangeiros de todas as partes do mundo, que interessem pela cultura local, e por produtos (pedras preciosas) e artigos de Minas. Perguntei à ela se a loja tinha a intenção de crescer ainda mais e ela nos contou que a loja já possuía filiais e que estava em constante ascenção. Pessoas não menos importantes, para a realização desse trabalho de “pesquisa”, que contribuíram bastante para que isso tudo pudesse acontecer, além do Professor Fred, foram os moradores das próprias casas na Cidade de Ouro Preto, como por exemplo, na casa da Senhora sentada em um banco na calçada, na casa da Dona Líria, que ao entrarmos na casa, descobrimos que era uma casa de mais de 200 anos, localizada próximo à escola de farmácia da UFOP, Rua Felipe dos Santos nº7, e que atrás dessa casa, no seu quintal, tinha uma área preservada e tombada, um verdadeiro patrimônio Cultural e Natural, que a moradora está tentando torná-la uma RPPN, (Reserva Preservada do Patrimônio Nacional), essa Dona Líria, era filha do Artista Plástico, Maquete, já falecido, do qual da casa era Dono ele era uma pessoa bastante conhecida no meio cultural de Ouro Preto e do Brasil, essa senhora, havia ficado muito emocionada, quando descobriu que tínhamos levado um presente para dá-la, ela adorou. Nessa casa, também tinha dois quartos, quero dizer: “puxadinhos”, agradabilíssimos e até confortáveis, com toda a hospitalidade mineira, comida bastante caseira e um bom bate papo à beira do fogão. Por último, fomos à casa da Dona Vera, uma moradora amiga nossa, da qual já tínhamos ficado hospedados, em sua casa e que tinha um carinho enorme por nós, foi onde deixamos o nosso presente, ele ficou super emocionada, como se já soubéssemos, o que ela queria, foi uma experiência super diferente e emocionate, para ela e para nós, pois dessa vez tínhamos ido à casa dessa Sra para Agradecer tudo o que ela tinha feito para nós em uma noite chuvosa de Carnaval. Em um bate papo super informal, aprendemos muito mais coisas sobre ela e sua família, e ficamos sabendo de muitas outras histórias, contadas por ela. Além de na conversa sem querer, descobrir um pouco mais sobre a questão hoteleira, de Ouro Preto. Finalizamos essa tarefa, com essa visita e foi um dia bastante agradável e diferente para todos nós, alunos moradores professores e visitantes!

Nenhum comentário: