segunda-feira, 12 de novembro de 2007

[doc-n] eunice

Notícias
1-
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u331320.shtml
Estilistas manifestam apoio à campanha contra anorexia
da France Presse, em Roma
Estilistas acolheram favoravelmente nesta terça-feira a chocante campanha publicitária lançada na Itália pelo fotógrafo Oliviero Toscani contra a anorexia.
Toscani, célebre por suas campanhas polêmicas para a Benetton, lançou ontem uma impressionante denúncia sobre a anorexia com a publicação de uma foto gigante de duas páginas de uma menina nua e extremamente magra.
O anúncio, publicado no jornal "La Republicca", inclui uma única palavra, "Não", e é financiada pela marca de roupa italiana "No-lita".
"Há anos me ocupo do problema de anorexia. Quem são os responsáveis? No geral, os meios de comunicação, a televisão, a moda. Parece muito interessante que uma marca de roupa compreenda o fenômeno, tome consciência de seu papel e patrocine a campanha", declarou o fotógrafo à imprensa local.
A publicação gerou opiniões favoráveis em toda a península.
"Finalmente alguém fala a verdade. Porque a anorexia não é um problema só da moda e sim psiquiátrico", afirmaram, em Milão, os estilistas Dolce e Stefano Gabbana.
Para o estilista Giorgio Armani "as campanhas, com imagens tão cruas e duras, são justas e oportunas".
No final de 2006, o governo italiano, a Federação da Moda italiana e a Associação Alta Moda - que reúne os estilistas italianos que apresentam suas coleções em Roma e Milão - adotaram o chamado "Manifesto anti-anorexia", a fim de "impor um modelo de beleza saudável, solar, generoso e mediterrâneo".
O acordo proíbe contratar modelos menores de 16 anos e apresentar certificados médicos sobre a não existência de problemas alimentares.
A imagem da modelo francesa Isabella Caro, de 27 anos, feita por Toscani, autor por anos de impressionantes campanhas para a marca Benetton, convida a refletir sobre o atual modelo de beleza que domina o mundo feminino.
"Aplausos para Oliviero Toscani, sua campanha é muito eficiente", declarou a ministra para Assuntos Europeus, Emma Bonino.
A ministra da Saúde, Livia Turco, reiterou que aprecia e apóia a idéia do fotógrafo, o qual sacudiu o mundo nos anos 90 com suas fotos de doentes portadores de Aids.
A campanha, no entanto, foi criticada por médicos e associações de enfermos.
"Isso é fazer publicidade com os padecimentos dos doentes", comentou Emilia Costa, diretora de um centro de assistências para pessoas com problemas alimentares.
"Não sabemos o efeito que pode gerar essa propaganda", estimou Fabrizio Jacoangeli, endocrinologista.
O especialista teme que a campanha acabe por desencadear entre os jovens que sofrem de anorexia uma espécie de corrida para parecer em fotos e revistas de todo o mundo.

2-
http://www.labfoto.ufba.br/?p=1056
Oliviero Toscani faz campanha contra a anorexia
O conhecido fotógrafo italiano Oliviero Toscani, célebre por suas campanhas polêmicas para a Benetton, lançou no último dia 24 uma denúncia sobre a anorexia com a publicação de uma foto de uma menina nua e extremamente magra.
Apesar de chocante, a imagem nasceu com a proposta de ilustrar uma campanha publicitária italiana que alerta para os perigos da doença, que atinge 20% dos jovens, segundo dados internacionais. O anúncio, publicado no jornal
“La Repubblica”, inclui uma única palavra, “Não”, e é financiado pela marca de roupa italiana No-l-ita. A campanha foi lançada durante a semana de moda, em Milão.
“Há anos me ocupo do problema de anorexia. Quem são os responsáveis? No geral, os meios de comunicação, a televisão, a moda. Parece muito interessante que uma marca de roupa compreenda o fenômeno, tome consciência de seu papel e patrocine a campanha”, declarou o fotógrafo à imprensa local.
A campanha contra a anorexia também chegará às ruas, onde serão expostos enormes painéis, anunciou a ministra italiana da Saúde, Livia Turco.
No final de 2006, o governo italiano, a Federação da Moda Italiana e a Associação Alta Moda –que agrupa os estilistas italianos que apresentam suas coleções em Roma e Milão– adotaram o chamado “manifesto anti-anorexia”, a fim de “impor um modelo de beleza saudável, solar, generoso e mediterrâneo”.

3-
http://emlinha.blogspot.com/2004/10/benetton-denuncia-matana-de-primatas.html
Benetton denuncia matança de primatas em nova campanha publicitária!
A Benetton lançou recentemente uma campanha publicitária apelidada de "James e outros macacos" que denuncia a matança de gorilas, chimpanzés e orangotangos. Composta por fotografias assinadas por James Mollison, a campanha tem como protagonistas animais órfãos ou capturados em acções policiais contra o comércio ilegal de animais. Esta campanha com animais insere-se na linha de comunicação da Benetton, desenvolvida através do seu laboratório de criatividade, a Fabrica, que já produziu trabalhos para apoiar o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados ou o SOS Racismo. Todo o projecto será transformado num livro com edição da Boot, editora inglesa. A iniciativa prevê ainda uma exposição no Museu de História Natural de Londres, em setembro de 2005. A campanha da Benetton será exposta nos outdoors das principais cidades do mundo.

4-
http://www.lxxl.pt/babel/biblioteca/toscani.html
Oliviero ToscaniConsiderações sobre um Intelectual-PublicitárioOliviero ToscaniPara quem não saiba, Oliviero Toscani (n. 1942) é um famoso publicitário italiano, autor dos célebres e polémicos outdoors da Benetton. «Ciao Mamma» é o título de um seu livro de carácter autobiográfico, onde poderemos seguir o riquíssimo itinerário intelectual do autor, mas onde também poderemos seguir um fio condutor unitário que exprime, das mais diversas formas, o conceito do artista-publicitário sobre o discurso da publicidade (Toscani, 1995). Discurso de altíssima actualidade e relevância, visto o universo sem limites em que intervém e os gigantescos recursos nele investidos. Por exemplo, na FIAT: todos os anos este grupo gasta cerca de 110 milhões de contos em publicidade. Ou na própria Itália: a despesa em publicidade, neste país, é igual à despesa para a investigação industrial, maior do que os investimentos estatais destinados à educação, infinitamente superior aos investimentos na saúde pública. Ou então: empresas há que gastam quase mais em publicidade do que na actividade empresarial própriamente dita. Mais: 80 por cento da facturação publicitária diz respeito a poucos sectores de largo consumo, com o objectivo de produzir quase sempre sugestões de carácter artificial ou ilusório em vez de informações úteis e verdadeiras.E é aqui que reside o outro núcleo polémico.A questão levantada por Toscani diz respeito à filosofia espontânea da publicidade convencional, que não transcende o mínimo denominador comum dos vulgares sentimentos ou impressões estéticas, que é conformista, que se limita a induzir competição com o produto congénere, do tipo «o meu produto é melhor do que o teu», em suma, que não transcende o puro discurso mercantil. Toscani, que no mesmo registo fustiga as agências publicitárias, elas próprias em busca desesperada de autopublicidade, opera uma ruptura com o senso comum publicitário, propondo uma publicidade radical, em sintonia com a própria filologia do conceito (coisa pública, bem público, transparência, interesse público, opinião pública), que, através de temas vitais, funcione como estímulo crítico como discurso autónomo sobre as grandes causas, embora promovido pela United Colors of Benetton, multinacional que decidiu, após anos de campanhas publicitárias convencionais, acabar com as agências publicitárias e «patrocinar», com esse orçamento, causas universais de grande valor moral. Foi assim que a relação da Benetton com a publicidade se remeteu à figura de simples patrocínio de grandes causas simbolicamente representadas em fotografias da autoria desse grande intelectual-publicitário que é Toscani e que abriu espaço para aquilo que poderíamos designar por pós-publicidade. SIDA, guerra, racismo, ecossistema, sexo, religião são os temas com que Toscani trabalha nas suas mensagens. Temas sempre apresentados de forma esteticamente muito intensiva e radical e em suporte fotográfico. De tal forma que provocam, sistematicamente, fortíssimas reacções provenientes dos mais variados sectores: críticas, anátemas, censuras, emoções. Quase sempre escândalo!Poderíamos dizer que Toscani, usando um meio tradicional como a fotografia, superou a fronteira da publicidade convencional, alterou radicalmente os seus esquemas de referência, levou a sua linguagem a um ponto tal que parece tê-la catapultado decisivamente para o plano de arte politicamente empenhada. Mas sem se ter deslocado dos espaços onde a publicidade convencional vive e convive, do seu suporte tradicional. Sobre a fotografia, diz Toscani, em Ciao Mamma: «para mim a fotografia tem a F maiúscula. Não a considero a parente pobre da pintura (...). A fotografia permanece, e permanecerá por muito tempo, o núcleo de partida da imagem moderna» (Toscani, 1995).Cromaticamente correcto!.«Ciao Mamma», bem poderia ser, de facto, a frase «assassina» da publicidade a um par de jeans: a fotografia de um jovem, munido apenas de um par de jeans e de uma escova de dentes enfiada no bolso detrás, que parte para essa grande aventura libertária da vida, deixando atrás de si a recordação dos momentos de afectuosa protecção maternal (Marion Graefin Doenhoff, 1995) . «Ciao Mamma! Na companhia de um membro da Família Unida Benetton» (ou de dois, se a escova de dentes também for produzida pela empresa) «parto com segurança e com valores de referência para essa grande aventura da vida, onde a comunidade certa é constituída pela equipa que veste a camisola do clube cromaticamente correcto Benetton!». Toscani, com efeito, tem vindo a conduzir, com enorme sucesso, à escala mundial, a publicidade da empresa italiana de vestuário, e derivados, Benetton. Com enorme sucesso, é verdade, pois já está presente em mais de cem países e declara um movimento de três biliões de marcos, mas também marcada por planetárias polémicas geradas pelo arrojo estético e moral, apesar de simples, das suas propostas publicitárias. A fórmula originária e genérica que funda e que está presente em todos os produtos publicitários é simplesmente fabulosa, United Colors of Benetton, aludindo - nem sequer subliminarmente -, evocando e decalcando o forte simbolismo contido na designação nacional americana, United States of America: o mesmo número de palavras, a mesma ordem, o mesmo início. A sugestão de uma mesma matriz. O mecanismo desencadeado por esta aproximação é o do funcionamento por analogia: sucesso, poder, liderança, afirmação. Efeito de estranheza.Toscani, partindo daqui, rompe com a fórmula publicitária tradicional - que tende dominantemente a envolver a mensagem directa com ambientes de matriz sentimental, romântica ou utópica - e cria efeitos simbólicos de choque, produz imagens que questionam, com uma radicalidade de ruptura, os grandes temas que atravessam a vida nas sociedades modernas: um padre que beija uma freira, a farda manchada de um soldado bósnio morto, um pássaro a boiar numa poça de petrólio derramado, um recém-nascido ensanguentado e ainda preso pelo cordão umbilical sob inúmeros preservativos que esvoaçam, cruzes de um cemitério, «Hiv positive», etc., etc.. «É claro que Toscani abala alguns tabus, mas a nudez que expõe é simplesmente humana», diz dele Thévenaz . «É exactamente esta a sua intenção: a objectividade ‘anti-sentimental’», sublinha este historiador de arte (Thévenaz, 1995). O anti-sentimentalismo constitui, com efeito, a marca de ruptura com a publicidade convencional, com o efeito de adesão sentimental ao produto, com a fantasia induzida pelo mecanismo da anestesia simbólica. O que ele propõe é, pelo contrário, a distanciação crítica, uma espécie de Entfremdungseffekt, de efeito de estranheza, de vaga ou longínqua inspiração brechtiana. Ou, muito simplesmente, um efeito de choque que provoque reflexão crítica induzida pela «vivacidade» da imagem proposta sob o «alto patrocínio» da Cores Unidas da Benetton.Todas estas são mensagens de ruptura radical, de oposição em relação a ordens ou desordens provocadas pelos poderes convencionais ou naturais: o poder religioso, a guerra e a agressão ambiental (neste caso originada pela guerra no Golfo), a questão demográfica, a SIDA. Trata-se também de mensagens com forte apelo emocional e psicologicamente desestabilizadoras para quem está habituado a ver a realidade com as lentes policromáticas dos romances cor-de-rosa publicitários e a quem é sugerido um subreptício cromatismo de sabor crítico.E, todavia, estas mensagens possuem uma fortíssima valência substantiva, tocam profundamente a sensibilidade existencial e colectiva, questionam-nos. Mas também é verdade que transportam consigo um «pecado» original, um indício pecaminoso, um indício de interesse privado em causa pública: o interesse na expansão comercial das Cores Unidas da Benetton, através da instrumentalização, com fins dominantemente lucrativos, de temas que tocam profundamente as sensibilidades individuais e colectivas e que possuem essencialmente uma valência pública. Não que o mercado seja pecaminoso. Mas, seguramente, porque, estando em jogo causas tão substantivas e determinantes para o futuro da Humanidade, parece ser justo exigir que estas causas se constituam como fins absolutos, assumam uma valência absoluta, isto é, não sejam referenciáveis a nenhum outro valor que não seja o que elas próprias evidenciam e exigem imperativamente. Pelo contrário, o que aqui se verifica é uma promiscuidade intolerável entre o que deveria ser moralmente absoluto e o que é, inapelavelmente, comercialmente relativo. Entre o que questiona a essência do que é justo socialmente e o que se revela tão-só comercialmente lucrativo.A Guerra do Golfo.Toscani terá dito que foi a Guerra do Golfo que o levou a formular o novo quadro em que passaria a formular a publicidade do futuro. A publicidade social e historicamente empenhada. Logo, um momento histórico único como fonte de inspiração e de responsabilidade planetária acrescida. Ele passou a querer mostrar «o que une e separa as pessoas», através da exibição intensiva dos grandes cinco temas da existência: o sexo, a religião, a raça, a vida e a morte. Sem mediações. Com uma técnica intencional de brutalização da comunicação. Provocando emoções fortes sobre o cidadão consumidor da publicidade de larga escala. A fotografia permanece para Toscani o núcleo de partida da imagem moderna, e nem sequer admite que a considerem como a parente pobre da pintura.O que, convenhamos, é esteticamente arrojado e audacioso em relação quer à pintura quer ao vídeo. A filosofia de Toscani revela-se, assim, através da estética da comunicação publicitária mediante fotografia, fortemente criativa, competitiva e esteticamente revolucionária. Volta a dar à fotografia algo que ela estava a perder em face destes poderosos adversários.
E a verdade é que este publicitário, com a sua mágica fórmula fotográfica, tanto discutida e posta em causa em todo o mundo, conseguiu ser talvez a peça fundamental do enorme empório que é hoje a Benetton. Uma empresa que fascina não tanto pelas formas e pelas cores que produz quanto pela imagem que de si mesma conseguiu criar. Como que a demonstrar que hoje a imagem é tudo e o produto nada. Ainda que alguns, aplicando a lógica do boomerang, já comecem a falar, com razão ou sem ela, de crise. Uma crise que se fundaria mais na derrocada de uma determinada fórmula publicitária do que na necessidade, bem mais prosaica, de agasalho e de culto da arte de bem vestir.A pós-publicidade. Toscani opera com uma distinção fundamental entre a publicidade convencional e aquilo a que chamo pós-publicidade: aquela idealiza e absolutiza as virtuais qualidades do produto; esta limita-se a associar, não o produto, mas a própria marca (United Colors of Benetton), às grandes causas, tal como nos são propostas pelo artista-publicitário, em suporte fotográfico e sob o pressuposto de que a fotografia se mantém como o núcleo de partida da imagem moderna. Não se comunica, pois, o produto ou os produtos, mas a marca. O que já constitui uma revolução em relação à publicidade convencional. Mas, depois, a própria comunicação publicitária é proposta de forma somente alusiva, onde a mensagem fundamental é uma grande causa social, totalmente autónoma em relação ao produto e à marca. Esta limita-se a aparecer associada, na medida em que se revela como simples patrocinadora. Diz Toscani: «mas se há um novo modo de fazer arte no mundo tecnológico de hoje, é precisamente aquele que não recusa a contaminação com a cultura de massas, da qual a publicidade é uma das expressões (...) mais visíveis». O conceito nem parece ser muito original: lembremo-nos, por exemplo, de Andy Warhol. Mas que a caminhada de Toscani o é certamente, foi testemunhado pelo Pasolini dos «Scritti Corsari» quando analisou o famoso slogan dos «Jeans Jesus» e o considerou como algo surpreendentemente inovador: «o seu espírito, disse então Pasolini, é o novo espírito (muito antecipado) da segunda revolução industrial e da consequente mutação dos valores». E estávamos em 1973, em plena era do slogan, quando Toscani ainda não se tinha desprendido completamente da lógica publicitária convencional. Mas, agora, que esta comunicação publicitária se reduz à forma do patrocínio e se fixa em temas ou causas de significado social, como o beijo entre um padre e uma freira, uma mulher negra que amamenta uma criança branca, uma recém-nascida (Giusy) com o cordão umbilical, um moribundo (David Kirby) de SIDA, uma nuvem de preservativos, as cruzes de um cemitério, a farda do soldado conhecido Marinko Gagro ensanguentada, agora, dizia, a inovação é radical, sendo certo que Pasolini poderia ver confirmado o seu diagnóstico de então.Num registo hiperrealista, um pouco cínico e sem pretensões de carácter conceptual, as questões que poderíamos pôr a Toscani são as seguintes. Vocês fazem este tipo de publicidade porque querem limpar a consciência? Porque têm uma moral dúplice? Porque querem redimir o mundo? Ou, simplesmente, porque o que pretendem é, tão-só, fazer com que falem da Benetton, para mais e melhor vender?Benetton não é um santo e a sua empresa não é um agência de causas morais. O analista também não é parvo. Mas o facto é que a sua publicidade assume esta forma diferente. Não fala de si nem dos seus produtos. Fala de grandes causas, provocando grandes escândalos, porque a sua linguagem em vez de estilizar e idealizar a sensibilidade comum, agride-a e fere-a, provocando reacções de carácter interactivo, isto é, acabando por transformar o destinatário num sujeito (re)activo. Assim, por mais pragmatismo que se esconda por detrás desta arte publicitária, não é possível deixar de antever fortes efeitos nesse mundo fantástico e tão poderoso que é o da publicidade.

5-
http://glsplanet.terra.com.br/business/biz4.htm
Benetton lança campanha gay através da Sisley
A Benetton USA, braço da Benetton Groups, acaba de lançar campanha retratando gays sob a marca Sisley. A campanha mostra, por exemplo a cena ao lado, onde um rapaz deitado 'direciona' a cabeça do outro vocês podem imaginar para onde... Ousado é o mínimo que se pode dizer sobre o anúncio e marca a estréia de uma campanha publicitária onde a Benetton, através da marca Sisley, lida diretamente com um tema homossexual.
Até hoje, a Benetton se limitava a brincar com o imaginário gay, através, por exemplo, do anúncio de 1995 à direita, veiculado na TV, onde a modelo lésbica Jenny Shimizu, tatuada e de cabelos curtos, dizia o seguinte: "você vai gostar mais do vestido do que do seu namorada - mas nem vamos começar a falar sobre isso" .
Outros designers já haviam lançado mão do recurso "quase-gay", como Calvin Klein, Gucci, Versace, Abercrombie & Fitch.A Benetton começou antes: em 1989, no auge da AIDS, ela fazia propaganda com homens tatuados com a palavra "HIV+". Em 1992, chegou a usar um homem já com AIDS avançada, deitado na cama, campanha pela qual recebeu inúmeras críticas da mídia. Agora, usa um recurso mais audacioso para promover sua marca Sisley, ainda pouco conhecida nos EUA.
Na europa, a Sisley já tem 1.000 lojas, enquanto no mercado americano ela só está presente há 2 anos, com 4 lojas em New York, Atlanta, Los Angeles e Washington. Já a Benetton começou nos EUA em 1980, com 175 lojas atualmente, algumas delas vendendo também a marca Sisley.
Recentemente, marcas como Banan Republic, Dolce & Gabbana e Diesel, também utilizaram casais GLS em suas campanhas publicitárias. E ficou lindo...

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