segunda-feira, 12 de novembro de 2007

[doc-m] magno [procedimentos]

Documentário da aula ministrada no dia 26 de outubro de 2007. Onde discutimos sobre o envolvimento da comunidade na gestão do patrimônio, capacitação dos indivíduos para apropriando do passado como marca registrada, Pensando a valorização de heranças culturais que propiciam a geração e produção de novos conhecimentos sendo um processo continuo de criação pensando como instrumento de alfabetização cultural e de conhecimentos e avaliações dessas ações.
No primeiro momento foi colocado parte de um vídeo cujo nome era “Banquete M2” que mostrava um evento onde reunia as pessoas da população vizinha em um lote vago da região com o intuído de um envolvimento da comunidade.
Eles colocaram uma grande mesa, cadeiras e buscaram na própria comunidade quem tinha o costume de organizar festas, quem tinha o hábito de cozinhar para um grande número de pessoas, perguntavam que poderia lavar as louças e aproveitando a oportunidade já iam convidando as pessoas de casa em casa para reunir-se naquele espaço. Buscando assim o envolvimento da comunidade para o lazer e turismo.
Já no segundo vídeo, que se chamava “Um Pé de que” - onde mostrava o rio Jurubatuba, localizado na cidade de São Paulo era o rio que alimentava a capital e que era muito conhecido por possuir muitas Palmeiras. Sendo referencia para a localidade, pois a cidade cresceu a custa dele por possuir naquela época uma água limpa que as pessoas ate nadavam com os peixes.
Hoje o rio se chama Pinheiros é foi interditado por está muito poluído e com um forte cheiro de coco. Tornou-se um memorial ou o que restou dele atualmente o secretario de meio ambiente de São Paulo instalou uma rede de tratamento de água para regar todas as plantas e jardins que crescem as margens do rio. O intuito e gerar vida, trabalho e renda.
Segundo o professor as informações exploradas sobre a árvore é uma desculpa para falar especificamente do rio e do projeto POMAR que recebe escolas, associações, institutos botânicos para visitação do local. O projeto busca a restauração do rio, eles tratam a água do rio e buscam cultivas plantas nativas da cidade, inclusive os jerivás gerando também postos de trabalho para a região.
Já no terceiro documentário “Edifício Máster” o cineasta brasileiro Eduardo Coutinho, em seu documentário no qual são catalogadas histórias de vida de 37 dos cerca de 500 moradores de um edifício de 12 andares e 276 apartamentos conjugados, em Copacabana. Narrados pelos próprios habitantes do prédio, através de entrevistas conduzidas pelo próprio autor e onde a equipe de filmagem fazia parte da historia.
As informações são dispostas ao longo do filme, compondo um comovente e insólito inventário de existência anônimas em seus cubículos quase clausulados formando assim um surpreendente arquivo de vidas comuns. Cadeiras, armários, cabides, estantes, livros, objetos de arte e relíquias, dentre inúmeros outros artefatos que confirmam o tempo todo o triunfo da civilização da propriedade e do consumo, são arrolados como o registro sólido e incontestável dos personagens.
Sob esta perspectiva, não deixa de ser pertinente a evocação aqui de mais um edifício literário: desta vez a “torre sem degraus”, de Carlos Drummond de Andrade. Tal prédio arquiva pessoas, animais, objetos, documentos, dentre outras coisas óbvias e algumas absurdas, configurando-se como uma metáfora irônica da ordem desordenada do mundo, do caos da própria vida.
Assim, Eduardo Coutinho evidencia que a existência efetiva de um homem ou de uma mulher é, nos seus limites, um conjunto de circunstâncias e afeto. E eu acrescentaria de frustrações.
Segundo indicação do professor o filme: o fim e o princípio, produzindo pelo mesmo autor citado acima, retrata uma equipe de cinema que chega ao sertão da Paraíba em busca de pessoas que tenham histórias pra contar. No município de São João do Rio do Peixe, o filme descobre o Sítio Araçás, uma comunidade rural onde vivem 86 famílias, a maioria ligada por laços de parentesco. Graças à mediação de uma jovem de Araçás, os moradeores na maioria idosos, contam sua vida, marcada pelo catolicismo popular, pela hierarquia, pelo senso de família e de honra um mundo em vias de desaparecimento.

Eduardo Coutinho é o diretor brasileiro que foge da perspectiva na hora de filmar a zona rural brasileira. Em 1984, com o lançamento de Cabra marcado para Morrer, ele já indicava a opção por mostrar o homem do campo e a questão agrária brasileira a partir da voz e do olhar do camponês.
Com O fim e o princípio o diretor volta a dialogar com uma comunidade rural.O documentário expõe histórias de camponeses que vivem num sítio no interior da Paraíba. Coutinho conta com Rosa, moradora da comunidade, que aleatoriamente o leva as pequenas propriedades do sítio Araçás para que possa conversar com as famílias. Durante todas as entrevistas o diretor ouve histórias do cotidiano e procura compreender como os trabalhadores rurais encaram a morte e a velhice, temas que o ajudarão a amarrar a edição do filme.
O que continua impressionando no trabalho de Eduardo Coutinho é a capacidade que tem de situar o espectador sem ter que recorrer a dados e estatísticas para nos dizer como vive aquela comunidade. Ele consegue, como nenhum outro documentarista, ouvir e dialogar com o camponês, desconhecido para ele e para a platéia dos espaços urbanos. Através destas conversas, preocupadas em escutar histórias da vida de gente comum à geografia rural do Brasil, o diretor demarca o amplo contexto que compõe cultura do homem campo. Consegue superar os estereótipos, para mostrar a zona rural a partir de uma perspectiva densa, distante das superficialidades do Jeca.


O professor conta em sala que essa comunidade não é estável e é muito provisória fazendo assim alguns questionamentos como: Tem que construir uma historia? quais procedimentos para se construir uma historia? Quais são as palavras chaves e qual o recorte sobre a historia. Qual a importância de mostrar essas pessoas? Qual o jogo? Após esses questionamentos o professor o professor coloca cinco palavras chaves no quadro que são: verde, outdoors, rotatórias, edifícios, sombras para que possamos criar um roteiro através de uma das palavras escolhidas com o intuito de criar um projeto, tendo como referencias nossas experiências vividas em nossa cidade.
Na realidade esses “temas” escolhidos são apenas desculpas para podermos falar sobre outras coisas, como foi colocado no filme “um pé de que”.
O professor orientou os grupos falando um pouco de tudo que nós vivenciamos durante os conteúdo dados nas aulas anteriores mostrando que através de nossas experiências e fatos podemos criar uma grande idéia.
Depois da atividade dada, decidimos qual palavra chave caberia de acordo com o conteúdo ministrado, chegando então a definição da palavra “procedimento” que segundo o dicionário significa conhecimento e segundo pesquisas da internet são formas pela qual se desenvolve e se aplica o processo, constituindo-se no conjunto de atos que realizam a finalidade do processo propriamente dito.
Entretanto, através desta palavra, procedimento podemos enxergar a proposta dos três documentários mostrado pelo professor, sobre o ponto de vista de diferentes situações vividas por cada indivíduo.


Sites
www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=9424 - 37k - www.interfilmes.com/filme_15764_O.Fim.e.o.Principio www.cultura.mg.gov.brwww.cultura.gov.brwww.iepha.mg.gov.br
www.contracampo.com.br/criticas/edificiomaster.htm - 18k -www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0102/20.htm - 41k -

Links de Notícias

www.criticos.com.br/especiais/especiais_interna8.asp
http://www.acessasp.sp.gov.br/html/modules/news/article.php?storyid=209http: www.sermulher.org.br/site/index.php?a=artigos&ncat=17&nid=33 - 29k //www.vivaocentro.org.br/noticias/arquivo/050707_a_infonline.htmhttp://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL58888-5603,00.html

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