sábado, 6 de outubro de 2007

[doc-n] elói [cidadania]

Na aula do dia 01 de outubro, o professor Fred explicou a conceito da Educação Patrimonial, tendo como referência o texto “Agir no mundo” o autor H. Adent e “Homem Sujeito” de P. Freire, que caracteriza a implementação de ações educativas de investigação, apropriação e valorização ao patrimônio cultural. Com o conteúdo dado nas aulas anteriores, foi possível um maior entendimento do tema. A educação patrimonial busca envolver a comunidade na gestão de um patrimônio, mas não só para mostrar e contar a história daquele lugar, e sim na gestão do mesmo, ou seja, na conservação, preservação, valorização e transformação. Assim, é preciso da participação da comunidade para com aquele patrimônio como um gestor, e não só como um participante. A implementação das ações educativas trata-se de umas das etapas em busca da educação patrimonial, onde é uma educação que busca com que o individuo deixe de ser somente mais um individuo na sociedade e o transforme em um “sujeito ativo”. A educação patrimonial busca que o sujeito tenha uma ação no mundo, que o mesmo seja um a agente e não um paciente nessa transformação, assim também para que o patrimônio seja parte da sua história. Essa educação não é para somente alfabetizar , e sim para que o individuo não se adeqüe ao mundo, e sim que ele adeqüe o mundo a sua própria vivência, que ele não aceite o mundo como ele é, e sim aja sobre ele. Mas a idéia de agir não é somente preservar, mas também de transformar. Mas essa ação não visa ensinar a história do patrimônio, e sim o individuo fazer relação da sua história com aquele patrimônio.
É preciso que a comunidade seja uma agente daquele patrimônio, pois se ela só saber da história do lugar e não participar da gestão do mesmo, ela nunca assimilará a vivência do patrimônio, sempre será um patrimônio fora da realidade daquele individuo, assim nunca irá fazer parte da vida dele. A educação patrimonial deprede que o individuo tenha uma história com o patrimônio. É preciso que essa história não seja uma camisa de força, que a história não acabe quando passar aquela época histórica, e sim que se valorize a história própria do individuo com aquele patrimônio.
Na investigação podemos associar com a idéia de apropriação do individuo com o patrimônio. Essa apropriação está relacionada com a ação do homem para construir uma história que começou no passado, passará pelo presente e continuará no futuro. Em relação a essa participação da comunidade, podemos relacionar com a cidadania exercida pelo individuo. Afirmar uma cidadania é fazer com que o individuo aja sobe o mundo. E é isso que a educação patrimonial visa, que o individuo tenha sua própria história com o patrimônio, além de agir sobre o mundo, assim se tornar um homem sujeito. A cidadania é exercida também por nós profissionais do turismo, onde participando das ações, valorizando, preservando o patrimônio de um determinado local, automaticamente estamos fazendo parte daquela comunidade, pois se trata de um ciclo de total envolvimento com a comunidade, onde terá grande parte de responsabilidade das decisões e resultados sobre o local.
O caso a se pensar é o que o turista vai identificar e valorizar naquele local, é preciso que ele tenha uma vivência naquele local. Que o turista possa saber mais sobre aquele lugar, sobre as pessoas que lá habitam, e não só sobre as histórias que estão escritas nos livros, e sim as histórias da comunidade, e até fazer sua própria história naquele local. Ao invés de apenas tirar fotos, como fazem a maioria dos turistas.

Conceito-Chave: Cidadania
A origem da palavra cidadania vem do latim “civitas”, que quer dizer cidade. A palavra cidadania foi usada na Roma antiga para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer. Segundo Dalmo Dallari:
“A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social”.
(DALLARI, Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998. p.14)

Notícias
http://cidadania.terra.com.br/interna/0,,OI779393-EI1231,00.html
http://www.cidadaodomundo.org/?p=806
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=14240
http://www.odebate.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5736&Itemid=23
http://www.ma.gov.br/turismo/noticias.php?Id=8669

Links
http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/textos/oque_e_cidadania.html
http://www.webciencia.com/18_cidadania.htm
http://www.advogado.adv.br/estudantesdireito/fadipa/marcossilviodesantana/cidadania.htm
http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei7.htm
http://mecsrv04.mec.gov.br/seif/eticaecidadania/index.html

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