sexta-feira, 24 de agosto de 2007

[doc-m] meire [biboquê]

A memória não sobrevive se seu suporte material for destruido,se sua forma concreta de ser evocada no presente não mais existir.Se os objetos que nos ligam ao passado e articulam a nossa permanência no mundo como continuadora de uma tradição,desaparecerem ou se tornam objetos de simples consumo,a própria cultura também desaparecerá.
A ligação essencial entre o nosso presente e passado,que é informado pelos nossos antepassados,enraizada no universo do simbólico e do material a nossa volta que não se resume à interpretação do passado mas cria o sentido do presente e as expectativas do futuro,que pode ser percebida nas narrativas que enunciam a passagem do tempo e da experiência que os indivíduos tiveram desta passagem, da percepção mesmo que o tempo muda não é igual enraizasse e pode ser evocada a partir dos objetivos que nos rodeiam.
A memória enraíza-se no espaço que nos rodeiam, na terra, nos objetos que usamos permitem relembrarmos.Os que tiveram contato com o um tipo de brinquedo por exemplo bilboquê, lembran-se dele, podem contar a sua trajetória,seu formato, como foi feito onde foi usado,e para que serve. Os brinquedos de hoje vêm de qualquer lugar, talvez por isso tem pouco valor simbólico e pareçam com tanta facilidade na vida das crianças.Não reconhecemos nestes objetos produzidos por mãos, e em lugares que não conhecemos os valores da manutenção da memória e da cultura.


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