sábado, 1 de dezembro de 2007

[doc-m] grazielle [cartilha]

A aula do dia 23 de novembro de 2007 consagrou-se como aquela que deu fechamento ao ciclo proposto pelo professor Fred. Após alguns meses desenvolvendo exercícios relacionados aos textos discutidos em classe, o desafio final seria trabalhar com uma CARTILHA, elemento que se constitui como um instrumento de conscientização e sensibilização do seu usuário para alguma finalidade, em nosso caso, a educação patrimonial
Antes de dar início as atividades, o professor nos explanou sobre a avaliação formal e seu conteúdo, ao colocar no quadro todos os textos discutidos durante o semestre e que assim foram o embasamento para as aulas da disciplina. A idéia de uma aula de fechamento, despertou algumas curiosidades na turma, sobre o que teríamos alcançado, número de palavras chaves e documentários e outros aspectos que tornariam-se agora fatos concretos para auxiliar nos estudos.
Em seguida, assim, o professor deu uma introdução ao conteúdo do próximo exercício. Em suas mãos encontrava-se a Cartilha “Preservação do Patrimônio Cultural” coordenada pelo arquiteto Altamiro Bessa.



















A cartilha foi explicada em todas as suas partes (Introdução, Conceitos e Perspectivas, Herança para o futuro etc) e assim, iniciou-se uma pequena discussão sobre a funcionalidade deste instrumento. Alguns questionamentos foram levantados, como qual seria uma abordagem ideal para este tipo cartilha, sua formatação, layout, conteúdo, enfim, como poderia ser a construção e criação da mesma, de tal forma que esta criação garanta ou pelo menos desperte em seu usuário os objetivos de conscientização patrimonial. Nesse momento surge então a palavra “contemplação” atribuída a este tipo de trabalho, que na verdade possui uma intenção em desconfigurar esta ação apenas. A intencionalidade de uma cartilha não se resume apenas a educar o indivíduo para que ele colabore na preservação de monumentos e assim, os contemple de forma a não gerar impactos negativos aos mesmos. A intenção vai muito além de tudo isso... assim, o desafio se torna criar uma relação de construção de conceitos e percepções entre esse patrimônio e seu usuário, de modo que ambos necessitem manter uma interação, provocada pela cartilha e que assim, não irá se resumir apenas em conceitos e palavras de boa ações já previamente definidos.
E mais uma vez a aula nos remeteu a outras lembranças vivenciadas no decorrer do semestre. Surgiu neste momento a recordação da viagem à Ouro Preto, realizada com apenas alguns alunos da turma. A intenção da visita que fugia ao padrão dos trabalhos realizados nesse sentido, era despertar nos alunos uma provocação para construir um conceito do local, a partir da sua interação com moradores locais. Construir conceitos não-fechados e tradicionais, mas aqueles embasados na experiência vivenciada em alguns minutos, horas, dentro das casas dos residentes da cidade. E assim, mais um questionamento, seria esse um conhecimento “cientifico”? Alguns alunos colocaram-se contra ao mesmo momento, mas ao discutir a essência desse conhcimento, a funionalidade desta visita orientada por um roteiro prévio e com objetivos, alguns posicionamento foram modificados (como o meu), mesmo compreendendo a resistência de atribuir à esta atividade uma caracterização científica. Bem, o professor precisva dar continuidade a explicação dos exercícios e assim, interrompemos a discussão que poderia render horas e horas por ali... aula típica de sexta-feira sempre acompanhada em alguns momentos pela trilha sonora da música “Aquarela” e “Hino Nacional Brasileiro” tocada na escola vizinha e que sempre esteve presente em nosso ouvidos neste período.
Contudo, nosso professor lançava agora aos seus alunos o desafio de construírem uma cartilha, um pré-esboço, uma idéia, baseada em toda nossa discussão, e agora configurada para o público de jovens estudantes. Os grupos reuniram-se e teriam que desenvolver este esboço com a intenção de provocar uma nova forma de abordagem, tendo em vista que as cartilhas não poderiam ser mais apenas um livro guardado em estantes e gavetas. E assim, a turma começou a sua produção...

Palavra-chave: cartilha
A palavra foi escolhida como palavra-chave da aula porque consegue expressar de forma abrangente todo o conteúdo exposto. Considerando a cartilha como “instrumento que defende uma doutrina” ou até mesmo “pequeno livro que se aprende a ler”, “tratado rudimentar de qualquer matéria”, a cartilha pode ser caracterizada como um instrumento que possui alguma intenção em instruir, consientizar, sensibilizar, comunicar uma informação importantes, sobre qualquer assunto (dentro da intenção) para um público-alvo, usuário do mesmo.

sites
Exemplos de instrumentos de educação patrimonial, descrições etc...
http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=45
http://www.iepha.mg.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=92&Itemid=143
http://www.fjp.mg.gov.br/edpatrimonial/descreve.php?co=52&nav=7
http://www.iepha.mg.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=298&Itemid=156
http://home.londrina.pr.gov.br/noticias/indexnovo.php?acao=mostrar_noticia&id_noticia=18968

Noticias
http://www.agenciadenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=15830
http://www.comciencia.br/noticias/2005/10/arqueologia.htm
http://portalamazonia.globo.com/noticias.php?idN=44812&idLingua=1
http://www.correiodailha.com.br/portal/vernoticia.php?idnoticia=00440
http://www.diamantina.com.br/index.cfm?link=mostra_artigos.cfm&codigo=70

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